1) Como as mulheres (adolescentes e jovens) têm se vestido na hora de cantar, dar testemunho, ministrar e receber ministrações, etc?
As roupas variam de igreja para igreja.
As igrejas mais tradicionais não permitem roupas sem manga, calças
compridas ou apertadas, nem blusas curtas aparecendo o corpo. Outras
igrejas primam por cuidado no vestir; ainda há algumas que não tem
nenhum tipo de regra quanto às roupas.
2) De que maneira o vestuário pode tirar o homem de seu propósito de santidade?
Creio que sua pergunta não foi bem
formulada. Roupa de mulher não tira o homem do seu propósito de
santidade. A santidade é um estilo de vida. Pode, no entanto,
influenciar alguns homens negativamente. Já que como é sabido, o homem é
estimulado sexualmente, primariamente, pelo que vê. A Bíblia afirma que
os olhos de um homem nunca se fartam de ver.
3) Serão as mulheres vítimas das propagandas e das telenovelas?
São influenciadas, mas não são vítimas.
Vítima é alguém que não tem escolha. Todas as pessoas que assistem
telenovelas têm a escolha de não agirem tal qual o padrão global.
4) De que maneira os pastores podem ajudar, já que vestuário é uma questão pessoal?
O pastor tem o dever de orientar,
educar. A igreja não deve impor regras que não têm nenhum valor diante
da sensualidade, mas também não pode cada um fazer o que quer. Regras
não devem coibir, engessar as pessoas, devem definir um padrão de
decência, mas não impor. Entretanto, sem uma orientação clara se instala
o caos. Não podemos usar a liberdade para dar ocasião à carne.
5) Existem alguns princípios de como as mulheres devem se vestir e comportar-se nas igrejas?
Acredito que os princípios são os mesmos
em qualquer sociedade que prima pela moral, ética e bons costumes.
Moralidade existe em qualquer área da sociedade e não preciso usar a
Bíblia para defender valores que são comuns a qualquer comunidade. Como
se veste uma primeira ministra ou qualquer outra mulher que trabalha
numa repartição pública? Como se apresentam as mulheres diante de um
presidente ou rei terreno? Diante do Rei dos reis e em uma reunião
pública deve-se usar o mínimo imprescindível para não provocar
escândalo.
6) O que diz a Bíblia sobre este assunto?
Quando a Bíblia fala de costumes éticos,
na maioria das vezes, ela ensina o povo a quem ela se dirige,
ensinando-o a se portar de maneira sóbria, não agredindo a cultura da
pessoa a qual o Evangelho é anunciado. Cada cultura tem suas próprias
regras éticas. Paulo, o apóstolo, ensina ''que nenhuma coisa é de si
mesma impura, a não ser para aquele que assim a considera, para esse é
impura''. Ora qualquer membro que aprendeu que alguma coisa é errada,
para ele é errada.
Vivemos num país de clima quente,
portanto, impor roupas ou construções de europeus é insensato. As roupas
aqui são mais leves. Por outro lado, a brasileira é conhecida
mundialmente por sua sensualidade. A mulher cristã não deixa de ser
menos sensual porque se converteu. Porém, tanto a mulher como o homem,
deve viver, acima de tudo, de modo digno do Evangelho. Novamente Paulo
ensina enfático: ''Fugi da impureza!'' (1 Coríntios 6.18).
No entanto, fugir não é alienar-se em um
outro mundo. Viver longe de mulher não faz os homens deixarem de
desejá-las. Fugir sem buscar a santidade leva não garante a força
necessária diante do mal. Por outro lado, uma santidade condenatória faz
as pessoas se vestirem como santos sem experimentarem a santidade. A
postura não dura muito, não nasce de uma experiência interior. Um finge
que é santo e os outros fingem que acreditam.
Santidade sem amor, não é santidade.
Santidade que me faz condenar os outros, me distancia da graça. É mais
fácil amoldar-me a regras de conduta do que viver a santidade real, que
glorifica a Cristo, exalta o corpo, busca prazer, mas sem usar essa
busca de forma egoística ou satânica.
O diabo veio para matar, roubar e
destruir. Logo não posso, nem mesmo em nome da fé, roubar, matar e
destruir. Jesus veio para dar vida e vida em abundancia; logo como
cristão devo produzir vida; uma vida extraordinária que leva as pessoas a
experimentar Deus e não a carne.
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